No Brasil o mês do amor é junho. Mas no resto do mundo, é no Valentine’s Day, dia 14 de fevereiro, que os apaixonados comemoram o seu dia. Por que essa diferença?
A teoria mais conhecida para a celebração do Valentine's Day, ou Dia de São Valentim, tem origem no Império Romano. Explica-se. Era 270 a.c, e o imperador romano Claudius II havia proibido o casamento durante as guerras, pois acreditava que os solteiros eram melhores soldados. O bispo Valentim, indignado com a decisão do imperador, continuou a celebrar os casamentos escondido. Mas acabou preso e condenado à morte.
E foi na prisão, enquanto esperava sua execução, que o bispo encontrou o seu amor. Ela era Asterius, a filha cega do seu carcereiro. E diz a lenda que Valentim, milagrosamente, conseguiu recuperar a visão de Asterius.
Em sua despedida, antes de ser morto, o bispo deixou uma carta para sua amada, e assinou como "seu Valentim". Daí surgiu a expressão "from your valentine" ("de seu valentim"), muito usada nos Estados Unidos. Valentim acabou virando São Valentim pelo suposto milagre e o dia de sua execução, 14 de fevereiro, se tornou o Dia dos Namorados ao redor do mundo.
No Brasil, a história não é tão romântica. Ao contrário do que se acredita, 12 de junho não é Dia dos Namorados por ser a véspera da celebração do nosso santo casamenteiro, o Santo Antônio. E sim porque junho era considerado o pior mês para as vendas no comércio!
Pensando nisso, em 1949, o publicitário João Dória, da agência Standard Propaganda, a pedido da loja Clipper, criou o slogan "Não é só de beijo que vive o amor", transformando o dia do amor no dia de dar presentes. A mudança foi um sucesso estrondoso no comércio e está aí até hoje.
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